As palavras mais negras.
Os anos mais cheios de dias surrealistas.
Sombras brancas,
velas com fogo negro
e o Caos urbano.
Aí vêm as promessas,
na forma de preservativo lubrificado
e letras de rock experimental.
Minha linguagem hermética,
perdida na reflexão estética,
contempla tudo isso
na voz surda de vermes mudos.
E as horas passam
e o momento se mostra eterno.
E as horas param
e as verdades são etéreas.
E a bebida regurgita
e a alteridade vira identidade.
(Mentira!)
O Todo estático,
parado no êxtase dinâmico
que deixaria Álvaro de Campos desmaiado,
revela-se como um espetáculo
regado a orgasmos e fel.
(02/08/2010)
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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