As máquinas seguem para o trabalho,
seguindo para seguir em sua louca coreografia.
Comportamentos em fuga
daquilo que explica-lhes o porquê.
Arremessado ao mar de ilusão,
nesta neurose massificada,perco o controle de meus medos.
Contemplo seus olhos alegres
e vejo um ponto sublime.
Quero transpassar todas as barreiras,
livrar-me de toda Determinação:
quero a liberdade de declamar um poema
e de dizer "Eu te amo!",quero unir meu Ego ao seu!...
A vontade que tenho é de apenas sentir
o prazer contido nas palavras vivas.
Observo-a no meio da morte.
A angústia sufocada ocultando-se
nas rodas dos carros e nas promessas de amor.
Eu queria que ela estivesse aqui agora,observando-se e vivendo...
Percorrendo os rumos do Nada
encontro a loucura que não quero ser.
A imagem de sua puerilidade
não sai da frente de meu olhar.
É este sofrimento que desejo!
Pois somente assim,eu deixo de ser uma mera abstração.
05/12/2008
terça-feira, 21 de abril de 2009
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Paulo nojentinho,é como se tu não conseguisse viver sem alguém
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