(Escrito num dia sem esperança em que o Tempo não correu.)
Eu já cansei de proclamar meus sonhos malfadados.
Há o Peso e nada mais.
Reerguer-me é preciso.
Sinto os domínios da loucura
alastrando-se ao meu redor.
Sou uma abstração
que no anônimo olhar
sente a tristeza de antigas rejeições.
Quem me dera estar a par
da cura para a minha insegurança...
Não quero crer em Determinismo
mas vejo-me perdendo o controle diariamente.
E a vontade de dizer: "Eu não me importo"
só aumenta, sem que eu consiga
não me importar realmente.
Pequenas chagas fundiram-se num grande cancro.
Minhas memórias se solidificaram,
o Fluxo Vital parou,
não há vigília, só o sono.
Meu estômago dói, minha garganta aperta...
O olha me entristece. Sou medíocre.
Aonde irei para transcender
a barreira que me mostra o sublime-intocável?!
Estou confuso, cansado e triste.
A Náusea e o olhar.
Sou um safado sartreano em estado de desolação!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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