Por mais que eu me esforce,
não sei o que dizer
para logo a seguir me acalmar.
Já se passaram horas suficientes
sem que eu ouça tua voz
ou leia tuas palavras.
E de minha cabeça
não sai a ansiedade
e a dúvida.
Imagino o que fazes agora.
Se estás com alguém
se pensas em mim...
E se na volta ainda serei
capaz de lutar
para ter tua companhia!
Imagino-em sem ti,
fracassado, vazio.
Sem flores na janela.
O terror chega,
domina-me
e exaspera meu eu.
Preciso te ver de novo,
te sentir
e te tocar suavemente.
Não me sinto morto agora.
Pelo contrário.
Estou bem vivo até.
Mas quero me sentir
imerso no belo e intensamente vivo
como da vez em que tu e eu fomos um...
(01 de agosto de 2011.)
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