Eu não sei ao certo o que sinto.
Porém sei que estou diferente.
Algo pulsa dentro de mim
e meus olhos estão marejados.
Ontem tive a felicidade
de te apertar, beijar e olhar.
Hoje não me deparo
com tuas palavras.
Sinto alegria ao olhar tuas fotos.
E desespero por te ter longe.
Queria, como sempre,
mergulhar em ti.
Não sei ao certo o que dizer.
Só sei que quero que sintas
este calor que há em mim
proveniente da tua alegria.
Apesar do pouco tempo,
já sinto falta de tua voz,
do teu cheiro, de tuas madeixas
e do teu sorriso.
Sinto falta do encanto
que terei ante o que dirás
daqui a pouco
ou daqui a dez dias.
Queimaste toda a minha frieza,
por ti eu vejo tudo,
em ti eu vejo tudo
o que me torna completo.
Por isso te peço,
mais um tempo ao teu lado,
todo o tempo possível
se não for pedir demais.
Quero saborear infinitamente
teu ar, teu ser e teus beijos.
E me admirar do meu eu
que tu espontaneamente me revelou.
(30 de julho de 2011.)
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